PREFÁCIOS E APRESENTAÇÕES


Apresentação do livro de Camilo Mortágua no Porto, Coop. Livreira UNICEPE, em Outubro de 2013 PDF





 









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Prefácio ao livro de Vasco Pinheiro "Sobre o Ensino e a Concepção do Projecto", Ed. Universitárias Lusófonas, com o apoio da FCT, Março 2012 (págs.9/11)


"Vasco Pinheiro insurge-se contra a sujeição maquinista e o fim do imaginal, necessário para dar sentido à arte e à criação. O Golem robotizado deve dar lugar a uma nova ferramenta ecotecnológica." (pág.10)
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Prefácio ao livro de Susana Santos Silva "O Belo e a Vida", Porto, Ed. Ecopy, Julho de 2010 (págs. 21/23)

"Este livro de Susana Santos Silva é uma tentativa de rigor científico para uma comunicação mais integral com alguém que queremos conhecer. É também, seguramente, uma tentativa de construir uma ponte entre o "eu" e o "outro" como modalidade epistémica no alargamento da consciência em relação ao outro com quem comunicamos!". (pág. 23)
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Prefácio ao livro de Kiamvu Tamo, Reitor da Universidade 11 de Novembro, de Cabinda, Angola, "Fundamentos da Responsabilidade Social da Empresa (RSE)", Luanda, Publicações Capatê, 2009

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"Numa abordagem plena de reflexões filosóficas, isto é, numa leitura epistemológica às teorias sobre a justiça em Durkheim, John Rawls, Hans Jonas e Max Weber, Kiamvu Tamo, Reitor da Universidade de Cabinda, revela que a justiça é um bem ontológico na filosofia africana, ultrapassando assim uma simples noção formal e jurídica. Isto fundamenta o carácter solidário das instituições africanas.(...)
O Professor Doutor Kiamvu Tamo compara ainda ética e técnica, mostrando como o paradigma ecológico emergente pressupõe o ultrapassar duma tecnociência, aparentemente neutra, mas que, na realidade, se liga a um modelo cuja matriz ocidental está ultrapassada, devendo dar origem à emergência de um outro paradigma ecotecnológico.
Este paradigma ecológico encontra ressonâncias na “terra-mãe” africana.
É por isso que existe em África alternativa à globalização neo-liberal e abertura a uma verdadeira planetarização da humanidade com preocupação social e natural.(...)
Esta filosofia identifica-se com uma cultura de responsabilização cívica proposta por Barack Obama nas suas declarações recentes, no Gana, em que advoga, para além da força decisiva dos indivíduos, a importância das “instituições competentes, fiáveis e transparentes, parlamentos fortes, forças policiais honestas, imprensa independente e um enérgico sector privado, bem assim como uma forte sociedade civil”.  
Este deve ser, seguramente, o lema para uma nova perspectiva social nas relações entre os povos em África e no mundo.
Esta é a lição fundamentada que se extrai da leitura deste livro do Professor Doutor Kianvu." 



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O Doutor Miguel João A. Santiago Fernandes formou-se em Arquitectura, na FAUTL em 1993.
Em 1996 conclui o mestrado com o tema "As Cidades e o Desejo - Metamorfoses da Utopia no final do séc XX / Rem Koolhaas em Lille".
Doutorou-se em 2005 com uma tese sobre o Arquitecto Pancho Guedes.
Encontra-se no prelo, na Editora Caleidoscópio, a publicar em Março de 2007, um livro que escreveu sobre Pancho Guedes.
No prefácio o Professor Jacinto Rodrigues escreveu:

"Escolher fazer um livro sobre Pancho Guedes é já por si um gesto significativo. Implica um desafio a favor da singularidade e da criatividade e da abertura de horizontes sócio-culturais:

- A complexidade artística de Pancho Guedes exprime-se de modo diversificado tanto na arquitectura como na pintura, escultura, desenho e escrita, revelando uma multiplicidade dos gestos criativos.

- A abrangência de uma longa vida com um empenhamento cultural e cívico em paradigmas culturais e civilizacionais diversificados torna a sua biografia de uma singular profundidade e simultaneamente de uma universalidade cosmopolita, dado que viveu em diferentes continentes e em países de desigual desenvolvimento.
- A obra de Pancho Guedes é reveladora de estilos e de influências várias. Mas é igualmente uma expressão de contra-corrente criativa, endógena ao seu espírito irrequieto e de reflexão pessoal voluntarista.
- É ainda uma obra intensa e múltipla. Espraia-se em projectos de urbanização, construção de edifícios, pinturas e escritos. Mil projectos e utopias ao longo de décadas e centenas de realizações dispersas em vários lugares e países.
É este extraordinário tesouro caleidoscópico e polifónico que o Arquitecto Miguel Santiago Fernandes ousou estudar ao escrever este livro sobre a vida e obra de Pancho Guedes.
O livro que aqui vemos faz este prodigioso esforço de quem também em contra-corrente com os estreitos horizontes da cultura arquitectónica académica em Portugal, afrontou esta enorme tarefa de perceber por dentro a obra de Pancho Guedes.
Neste trabalho há muito mais do que a tarefa documental, difícil e necessária numa tese, de arquivar  documentos, de registar e situar as obras, coligir textos e classificar fotos, pinturas, desenhos e projectos. Há a viagem. A peregrinação aos locais que fez o Miguel Santiago Fernandes calcorrear países e lugares onde Pancho Guedes estudou, viveu e criou as suas obras.
É de realçar o longo trabalho de registo e investigação sobre “GuedesBurgo” ou seja Maputo, antiga Lourenço Marques onde Pancho Guedes deixou a marca indelével dos seus principais edifícios.
Neste livro mostram-se também as metamorfoses várias da obra complexa de Pancho Guedes. Uma composição aparentemente paradoxal entre o orgânico e o moderno, entre moderno e pós-moderno ou até pré-moderno e neo-moderno.
Na obra de Pancho Guedes diluem-se fronteiras, revelam-se gestos plásticos onde também estão estruturas e exprimem-se formas racionais onde coexistem escultóricas formas arquitecturais, tradições e descobertas.
Uma polifonia sistémica faz interagir a arte e a técnica de tal modo que nunca podemos distinguir fronteiras ou rupturas. É assim um fluir de metamorfoses como nos revela o autor do livro.
E é talvez por isso que em Pancho Guedes o gesto erudito ou o gesto vernacular estão patentes nas suas obras. Veja-se a simplicidade vernacular do Jardim de Infância clandestino no caniço de Maputo, onde a auto-construção e a reutilização de materiais fazem lembrar as casas do Rural Studio de Samuel Mockbee. para os bairros pobres de Alabama. E simultaneamente o registo hiperconstrutivo da Garagem Otto Barbosa ou do projecto para a Torre Ideal para o Montepio de Moçambique.
Miguel Santiago Fernandes mostra a inteireza deste extraordinário artista arquitecto que é Pancho Guedes. As “personas” que nos revela, ao longo da obra complexa, são como a gigantesca coerência poética que fazem de Pancho Guedes o Fernando Pessoa da Arquitectura, tal como Miguel Santiago Fernandes assinalou.
Interessa ainda mostrar uma qualidade que a metodologia seguida pelo autor nos revela. A escrita resultou também de longas horas de conversas, de filmagens, de inúmeras visitas familiares e profissionais que Miguel Santiago Fernandes realizou com Pancho Guedes.
Por isso, o retratado, Pancho Guedes, torna-se várias vezes autor, intervindo no percurso da investigação de Miguel Santiago Fernandes. Procedendo de um modo pessoano vai ele próprio distanciar-se de si mesmo. A sua própria subjectividade dá lugar a uma reflexão activa sobre si próprio ao ver-se retratado.
E assim, Pancho Guedes intervém criticamente nas considerações tecidas sobre a sua própria obra. É  nesta dinâmica sistémica que o autor se torna espelho e o retratado torna-se autor. Surge assim, nesta dialógica, uma acção comunicativa que melhor exprime a obra e o autor.
Deste modo, através de informações e reflexões dum olhar plural e interactivo de quem fez da investigação uma vivência participada, revela-se uma observação, implicada na complexidade dos paradigmas em que se move a arte e a arquitectura, nos tempos de hoje."




Prefácio ao livro de Miguel Santiago Fernandes, "Pancho Guedes  Metamorfoses Espaciais", Ed. Caleidoscópio, Março 2007 (págs. 9/10)

"Interessa ainda mostrar uma qualidade que a metodologia seguida pelo autor nos revela. A escrita resultou também de longas horas de conversas, filmagens, inúmeras visitas familiares e profissionais que Miguel Santiago Fernandes realizou com Pancho Guedes." (pág.10) 









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Prefácio ao livro de Pedro Vaz, "Reabilitação Urbana Um Modelo de Sustentabilidade", Ed. URBE, 2006

"Pedro Vaz defende uma abordagem interdisciplinar que proporciona ao arquitecto, envolvido nas questões urbanas, uma maior abertura à problemática polivalente da cidade. Assim, a cidade deixa de ser apenas uma forma conceptual para se tornar uma realidade concreta, uma morfologia informada, complexa, onde múltiplos vectores intervêm , passando a ser então entendida como um ecossistema artificial que se insere e articula no ecossistema natural."






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Prefácio ao livro de de Victor Mogadouro, "Victor Mogadouro, Arquitecto", Ed. Victor Mogadouro, 2006

"A abertura à problemática ecológica do arquitecto Victor Mogadouro permite entender esta sensibilidade aos lugares  e o seu interesse a uma ecotécnica que está presente, cada vez mais, nos seus projectos." (pág.10)



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Prefácio ao livro de Porfírio da Silva, "Ermida" Ed. Garrido, 2003 (págs. 5/6) 
"A "Ermida" é pois uma metáfora em que o "procurador da verdade" vai decifrando e simultaneamente vai dar sentido ao mistério indizível dum labirinto que é essa estranha e misteriosa aventura de viver." (pág. 6)











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Apresentação da "História da Arte Larousse", Ed. Civilização, 1990
Esta obra, tradução de "Histoire de l'Art", Ed. Librairie Larousse, 1985, é dirigida por Albert Châtelet e Bernard Philippe Groslier com a colaboração de Claude Rolley. 

"Realizar uma História de Arte mundial, abrangendo um tempo que vai da Pré-História à época contemporânea é impensável sem a contribuição de vários colaboradores. Exige-se um conhecimento aprofundado para cada época e para cada processo tecno-civilizacional.(...) Esta História de Arte da Edição Larousse (...) resulta de uma coordenação dirigida por Albert Châtelet, Bernard Groslier e Claude Rolley integrando uma vasta equipa de 28 colaboradores que, mergulhando em especificidades da investigação, estabelecem contudo as relações temáticas sem que as situações e os pressupostos explicativos sejam necessariamente coincidentes à partida.

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